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                                 VOCAT, 27 de abril 2003                No.2


 

isnardmini.GIF (1043 bytes)Editor Convidado: Jack Foster

PENSE VISUALMENTE
Fomos educados
para pensar com palavras. Quando formulamos um pensamento, provavelmente, é na forma de uma afirmação. Muitas das mentes mais criativas da história pensavam com imagens em vez de palavras. Einstein disse que raramente pensava com palavras. As idéias vinham em imagens que, somente depois, ele tentava expressar em palavras ou fórmulas. Niels Bohr visualizou mentalmente que um átomo se parecia com o sistema solar.
Newton viu em um relance que a Lua se comportava como uma maçã - que 'cai', exatamente como uma maçã. Essas pessoas não pensam palavras. Pensam imagens, relacionamentos, metáforas. Pensam idéias.Uma vez que veja a desaceleração de sua linha de produção ou do sistema de distribuição como um gargalo de garrafa, um dique em um rio ou um carro afogado numa via expressa, mais depressa pode começar a alargar a garrafa, fazer a derivação do dique ou remover a obstrução do motor.Portanto, a próxima vez em que se confrontar com um problema, tente visualizá-lo em vez de verbalizá-lo. Como é o problema? O que lembra? Que imagem evoca?

PENSE LATERALMENTE
Fomos educados
para pensar de modo linear ou vertical, de uma maneira lógica, passando de um ponto ao seguinte, até encontrarmos uma conclusão definitiva. Aprendemos a colocar um tijolo em cima do outro. Esse é um modo de pensar analítico, seqüencial, intencional. Se alguma coisa não faz sentido conforme avançamos, paramos e vamos em outra direção, dando um passo lógico depois do outro até que encontremos a conclusão cabal. Com esse pensamento você dá pulos. Você não tem de seguir um caminho lógico; pode pegar trilhas vicinais para estradas alternativas que linearmente não levariam a lugar algum.

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Fatos não podem ser desmentidos. A perspectiva da inundação de telefones celulares não ocorreu este mês, apesar de todas as promessas da indústria e todo investimento do setor público, "doando" incentivos fiscais. Correntes mais radicais do governo duvidam que a liberação de impostos, promovidos às manufaturas de telefonia, vá resultar em benefícios finais transferidos aos usuários, sob forma de preços convidativos. Alguns segmentos sugerem a importação como forma de pressão de oferta, onde o preço de mercado do telefone popular poderia chegar ao usuário final por volta de $600 vocatianos, deixando para lojas margens estreitas, próximas a vinte por cento. O problema é que a demanda por produtos de alto luxo, voltados para o mercado sofisticado é muito ampla, apesar do custo final, que poderá alcançar quase cinqüenta por cento adicionais sobre o custo do produto popular.

 

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Torna-se complexa a solução do acordo para aquisição de produtos de telefonia celular para o governo. A venda direta pelas fábricas apenas enfraqueceria as dezenas de lojas distribuidoras dos produtos manufaturados, que se constituem realmente nos compradores primários das indústrias. O ágio forçado destas compras poderá representar um segundo incentivo às já beneficiadas novas fábricas de celulares. Outra solução poderia ser a compra, pelo governo, via indireta, adquirindo os produtos das lojas, evitando a compra diretamente das manufaturas.Mas isto representa uma grande compra atacadista a preço de varejo. Isto é uma sinuca que poucos economistas gostariam de ter inserido em sua agenda de decisões.