EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
AULA -2

Introdução à Engenharia
2006-1

Isnard Martins


Monografia para Debates  

 GRÁFICO DE PARETO

Resumo

    Um dos principais objetivos de um programa de qualidade é reduzir perdas provocadas por itens defeituosos que não atendem às especificações desejadas. Existem muitos tipos de defeitos que fazem com que um produto não atenda às especificações. Concentrar esforços no sentido de eliminar todos os tipos de defeito não é uma política eficaz, pois geralmente alguns poucos tipos de defeitos são responsáveis  pela maioria das rejeições. É mais eficaz atacar as causas dos poucos defeitos mais importantes. É exatamente para a identificação destas causas vitais que podemos utilizar o Gráfico de Pareto, também conhecido como Diagrama de Pareto. O objetivo desta monografia é demonstrar as suas principais vantagens e generalidades.

Introdução

     O Gráfico de Pareto deve seu nome a Vilfredo Pareto (1848 – 1923), economista italiano do século 19, que foi pioneiro no esforço de enunciar uma lei de distribuição de rendimentos. Em essência, ele descobriu que 80% da riqueza estava concentrada em cerca de 20% da população. O termo se tornou amplamente usado na indústria depois de sua proeminência nas Mesas Redondas de Gerenciamento conduzidas na Universidade de Nova Iorque no início da década de 40. Ele mostra a importância relativa de diferentes causas de um problema, facilitando a identificação dos aspectos a serem infocados e solucionados primeiro.

       Essa ferramenta baseia-se no princípio de Pareto, que sugere que um problema é resultado de um número pequeno de causas. O princípio de Pareto, também conhecido como regra de 80/20, diz que das muitas causas de um problema, 80% são trivias e 20% são vitais. Os triviais representam uma extensa lista de problemas que, apesar de seu grande número, convertem-se em perdas pouco significativas. Já os vitais referem-se a um pequeno número de problemas que, embora pequenos em quantidade, resultam grandes perdas para a empresa. Daí um dos motivos desta preciosa ferramenta de qualidade auxiliar o analista a perceber a proporção de cada falha geradora.

       Em suma, o gráfico de Pareto consiste em um gráfico de barras verticais que disponibiliza a informação de modo que se torne evidente e visual a priorização dos temas vitais. Tal informação disposta também permite a implantação de metas numéricas viáveis a serem atingidas. Por meio deste conhecimento quantitativo determinado, é possível planejar quais áreas serão trabalhadas para atingir esta meta estabelecida resolvendo a principal causa do problema de maneira geral.

Construção do gráfico

      Para se construir um gráfico de Pareto serão necessários dados específicos. Antes de se começar a utilizar esta ferramenta é necessário;

  • que se determine um problema específico e que seus dados sejam coletados;
  • alistar as causas que podem estar provocando o problema;
  • definir uma medida comum para comparar as causas (categorias) alistadas;
  • estabelecer o período de tempo em que os daos serão coletados (o ideal é escolher um período que seja suficiente para representar a situação, no entanto , nem sempre estudos longos significam melhores informações);
  • coletar os dados referente ao problema;
  • distribuir responsabilidades aos membros da equipe para coletar os dados necessários.

A partir do cumprimento destes requisitos será possível a otimização do gráfico com as suas respectivas classificações e categorias.

         Mesmo sendo uma excelente ferramenta para investigar e melhorar processos, o gráfico de Pareto tem que ser usado com conhecimento adequado da estabilidade da característica medida. Se o processo for estável, o gráfico de Pareto mostra os importantes modos de falhas ou classificações de problema produzidos pelo sistema de causas comuns. No entanto se o processo for instável, deve ser feita uma aprofundada análise dos dados para separar os dados obtidos quando causas especiais estavam presentes dos dados produzidos por causas comuns. Deste modo, a análise de Pareto pode ser feita para as duas situações.

Conclusão

        De fato, o gráfico de Pareto realmente demonstra ser primorozo quando aplicado à análises e priorização dos aspectos relevantes relacionados à qualidade de um produto; principalmente quando empregado em definição de projetos de melhoria e análise de custos. O fato de tal método evidenciar as principais causas dos problemas existentes mostra o quanto é usual em qualquer empresa que tenha por principal meta o progresso e a melhora de qualidade.

Bibliografia

http:// www.estatística.ufrj.br consultado em 22/05/2006

http:// www.unitau.br consultado em 22/05/2006

http:// wsparis.ws/arqs/sq02.pdf consultado em 22/05/2006

 

 

PROBLEMA:

O aluno apresenta rendimento menor que os colegas da mesma turma. Para análise do caso foi considerado o número de horas que o aluno deixa de dedicar às suas obrigações acadêmicas.

 

1- LISTA DE VERIFICAÇÃO:

 

PROBLEMAS LISTADOS

HORAS/SEMANA

% ACUMULADO

deslocamento para o local

30

44,44

de curso

 

 

 

 

 

obrigações não acadêmicas

15

66,67

 

 

 

pausa para alimentação

10

81,48

 

 

 

outros

10

96,30

 

 

 

tempo despendido em

2,5

100

lazer

 

 

 

 

 

total

67,5

100

 

 

 

 

2- GRÁFICO PARETO:

 

3- DIAGNÓSTICO:

 

Percebemos através do gráfico que os itens que mais impedem o aluno de se dedicar às suas obrigações acadêmicas são “deslocamento para o local de curso” e “obrigações não acadêmicas”. Juntos estes dois itens chegam a somar 66, 67% das horas que são desperdiçadas.

 

4- sugestões para solução

 

Para que o aluno diminua o tempo despendido para deslocar-se até o local de curso sugere-se que ele verifique as rotas e meios usados para o deslocamento. Caso isto já esteja otimizado, deverá o aluno providenciar moradia mais próxima ao local do curso. Já para o problema “obrigações não acadêmicas”, sugere-se que aluno providencie ajuda (família, Igreja, ONG’s, financeiras e demais instituições) para os referentes problemas.

 

 

Yank

Participantes 

 1- Guilherme Fidelis

 

 2- Edgar Lubicz

 

 3- Marcos Marzano

 

 4- Leonardo Lamarca

 

 5- Lucas

 
PANTZER

  

1- Camila Uriarte

 

2- Karine França

 

3- Juliana Vieira

 

4- Bernard Oliveira

 

5- Ricardo Marques

 

 

VERDE

 

 

 1-  Nathalia Homsy

 

2-  Taíssa Bandeira

 

3-  Augusto Miranda

 

4-  Nicole Vieira

 

 

 BOTAFOGO

 1-  Fernanda Stüssi

 

2-  Carolina Kleinberger

 

3-  Diego Borreli 

 

4-  Felipe Yuji

 
 5- Eduardo Albuquerque  

COPLINK

 

 

1- Bernardo Freitas Romeiro

 

2-  Danilo Sousa

 

3-  Eduardo Ferreira

 

4-  Henrique Gobbi

 
   5- Félix  

SPOCK

 1-  Felippe Astrachan

 

2-  Felipe Klein

 

3-  Alan Cohen

 

4-  Tamara Grosman

 

5 - Gustavo

 

GLEEZ

 

1-  Lucas Neno

 

2- José Luiz Falk

 

3-  Érica Carvalho

 

4-  Eduardo Albuquerque

 
  5- Gustavo  

TELECO

1- Iuri Sobral 

 

2-  Fernando Henrique

 
 3- Bruno  Guedes  
   4- Marina Donedas  

HAIFA

1- Amanda Renault

 

2-  João Paulo Moura Barata

 

3-  Iná Eugenio Noronha Maia

 

4-  Ana Carolina

 
   5- Marina C. M. Noé  

CASITAS

   

1- Lorenza Arêas

 

2-  Daniela Houaiss

 

3-   Luciana Redlich

 

4-  Rodrigo Marino

 

NOKIA

1- Eric Rabacov

 

2-  Cesar Augusto Fonseca

 

3-  Thiago Moraes  

 

Mapa  EAD DEBATES