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  Convidado: Jack Foster 
 PENSE VISUALMENTE
 Fomos educados para pensar com
  palavras. Quando formulamos um pensamento, provavelmente, é na forma de uma
  afirmação. Muitas das mentes mais criativas da história pensavam com imagens
  em vez de palavras. Einstein disse que raramente pensava com palavras.
  As idéias vinham em imagens que, somente depois, ele tentava expressar em
  palavras ou fórmulas. Niels
  Bohr visualizou mentalmente que um átomo se parecia com o sistema solar.
 Newton viu em um relance que a Lua se comportava como uma maçã - que 'cai',
  exatamente como uma maçã. Essas pessoas não pensam palavras. Pensam imagens,
  relacionamentos, metáforas. Pensam idéias.Uma vez que veja a desaceleração de
  sua linha de produção ou do sistema de distribuição como um gargalo de
  garrafa, um dique em um rio ou um carro afogado numa via expressa, mais
  depressa pode começar a alargar a garrafa, fazer a derivação do dique ou
  remover a obstrução do motor.Portanto, a próxima vez em que se confrontar com
  um problema, tente visualizá-lo em vez de
  verbalizá-lo. Como é o problema? O que lembra? Que imagem evoca?
 PENSE LATERALMENTE
 Fomos educados para pensar de modo linear ou vertical, de
  uma maneira lógica, passando de um ponto ao seguinte, até encontrarmos uma
  conclusão definitiva. Aprendemos a colocar um tijolo em cima do outro. Esse é
  um modo de pensar analítico, seqüencial, intencional. Se alguma coisa não faz
  sentido conforme avançamos, paramos e vamos em outra
  direção, dando um passo lógico depois do outro até que encontremos a
  conclusão cabal. Com esse pensamento você dá pulos. Você não tem de seguir um
  caminho lógico; pode pegar trilhas vicinais para estradas alternativas que
  linearmente não levariam a lugar algum.
 |  Fatos não podem ser desmentidos. A perspectiva da
  inundação de telefones celulares não ocorreu este mês, apesar de todas as
  promessas da indústria e todo investimento do setor público,
  "doando" incentivos fiscais. Correntes mais radicais do governo
  duvidam que a liberação de impostos, promovidos às manufaturas de telefonia,
  vá resultar em benefícios finais transferidos aos usuários, sob forma de
  preços convidativos. Alguns segmentos sugerem a importação como forma de
  pressão de oferta, onde o preço de mercado do telefone popular poderia chegar
  ao usuário final por volta de $600 vocatianos,
  deixando para lojas margens estreitas, próximas a vinte por cento. O problema
  é que a demanda por produtos de alto luxo, voltados para o mercado
  sofisticado é muito ampla, apesar do custo final, que poderá alcançar quase
  cinqüenta por cento adicionais sobre o custo do produto popular.
    Torna-se complexa a solução do acordo para
  aquisição de produtos de telefonia celular para o governo. A venda direta
  pelas fábricas apenas enfraqueceria as dezenas de lojas distribuidoras dos
  produtos manufaturados, que se constituem realmente nos compradores primários
  das indústrias. O ágio forçado destas compras poderá representar um segundo
  incentivo às já beneficiadas novas fábricas de celulares. Outra solução
  poderia ser a compra, pelo governo, via indireta, adquirindo os produtos das
  lojas, evitando a compra diretamente das manufaturas.Mas isto representa uma
  grande compra atacadista a preço de varejo. Isto é uma sinuca que poucos
  economistas gostariam de ter inserido em sua agenda de decisões.
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