Resumo
Esta
monografia possui como objetivo principal o esclarecimento de possíveis
dúvidas sobre o que é um servidor de Telefonia IP. Dessa forma, iremos
abordar o conceito de servidor, suas principais funções, formas de
operação e sua acessibilidade. Não convém aprofundar a explicação sobre
como efetuar sua configuração, na medida em que foge do objetivo
principal desta monografia que é o de apenas auxiliar aqueles que
possuam dúvidas acerca do tema.
Introdução
Primeiramente,
precisamos caracterizar os principais conteúdos a serem abordados no
nosso trabalho. Para isso nessa primeira parte segue um resumo breve do
que é cada componente que será explicado
·
SIP (Session
Initiation Protocol )e Servidor SIP:
Para iniciarmos qualquer
chamada em uma rede IP, precisamos de algum recurso que nos identifique
e nos conecte ao servidor. O SIP é um protocolo de sinal para
estabelecer chamadas e conferências, via IP, o qual reconhece a
presença do usuário na rede. Em outras palavras, o SIP tem o objetivo de
estabelecer , mudar e terminar chamadas em um ou mais usuários em uma
rede IP, ou seja, reconhecer a presença do usuário (Presença significa a
aplicação estar consciente da sua localização e disponibilidade),
independente do tipo de mídia que está sendo utilizada (áudio, vídeo
etc).
Como característica
principal o SIP tem a capacidade de levar os controles da aplicação para
o terminal, sem a necessidade de uma central de troca.
Para funcionar, o SIP
utiliza um software conhecido como Agente do Usuário, ele funciona como
o intermediador das ligações. Quando um usuário começa a fazer uma
ligação, ou seja, requisita uma ligação o Agente funciona como um
cliente fazendo o pedido de inicialização de sessão; mas quando o
usuário recebe uma chamada, ele serve como um servidor, respondendo o
pedido de seção.
Mas para haver a conexão, o usuário precisa estar
cadastrado em um servidor intermediário, o chamado Servido Proxy SIP,
esse servidor é quem faz a requisição perante o Agente do Usuário para o
próximo servidor SIP, ou seja o servidor que estaremos trabalhando (Asterisk)
tem a característica de ser um Servidor Proxy SIP. Outra característica
desse servidor e trabalhar com o redirecionamento SIP, que serve para
informar ao Agente do Usuário o endereço do servidor para que o cliente
possa contatar o endereço diretamente. Esse endereço e semelhante a um
e-mail, justamente para facilitar a associação com um endereço de e-mail
do usuário.
As funções avançadas, as
opções secundarias e as diferentes formas de utilização do SIP e do
Servidor Proxy, não são objetivos do nosso trabalho. Para se informar
melhor sobre isso acessem os sites descritos em nossa bibliografia.
Agora que já está
esclarecido e identificado os principais conteúdos necessários para o
entendimento do trabalho, é possível começar a trabalhar em cima do:
“como fazer funcionar”.
O servidor é uma parte
muito importante para uma rede VoIP, é ele que irá cadastrar os usuários
fazer toda a ligação entre o cliente (softfone) e a base de dados dos
usuários. Para trabalhar na configuração do servidor não é estritamente
necessário, como a maioria pensa, saber programar, já que o objetivo do
projeto não é esse. O programa a ser utilizado, o Asterisk, possui
muitas funções avançadas que não serão vistas hora nenhuma pelos grupos,
já que possuem um nível de dificuldade para serem implementadas bastante
alto.
O Asterisk nada mais é
do que o nosso próprio Servidor Proxy SIP. Entendendo isso já é possível
entender basicamente para que serve o Asterisk. Será nele que os
usuários irão estar cadastrados, possibilitando que os mesmos utilizem
dos serviços oferecidos, e principalmente possam fazer suas chamadas via
VoIP tranqüilamente. O Asterisk ainda proporciona várias opções de
usabilidade, dentre elas a que mais se destaca é a possibilidade de
utilizar o VoIP como um PBX, ou seja um telefone dividido em ramais, ou
diferentes telefones que possuam uma rede entre eles . É no Asterisk
também que serão configuradas as opções como secretária eletrônica,
conversa por vídeo e conversa escrita (no estilo do MSN Messenger),
dentre outras.
O servidor funciona em
cima de uma base Linux, ou seja, só é possível faze-lo funcionar em um
computador que possua o Linux. Como o servidor é um programa
relativamente pesado e o Linux é muito pouco utilizado, é necessário
recorrer ao professor da área de desenvolvimento, Rodolfo Sabóia, para
que, junto com ele essas questões mais tecnicas possam ser esclarecidas
e resolvidas.
Mas a partir desse
ponto, não há mais o que se explicar, a não ser tirar algumas das
duvidas mais freqüente: essa parte é a mais trabalhosa, já que é
preciso começar a fazer o servidor funcionar. Para isso é preciso
entender que o Linux não trabalha igual ao Windows, mas utiliza linhas
de comando para configurar a maioria de seus programas, e com o Asterisk
não é diferente. O computador que irá ter o Asterisk instalado não é de
livre acesso físico para todos, por isso será preciso um acesso remoto
ao computador; ou seja, você terá que baixar um programa que lhe
conectará ao computador onde, através do IP do mesmo (que lhe será
fornecido), você poderá trabalhar no que quiser. Mas há um problema
nisso tudo, pelo Linux trabalhar com linhas de comando, o pelo acesso
remoto nãos ser gráfico, e sim uma tela similar ao DOS, é necessário que
quem irá fazer a configuração, terá que pesquisar um pouco sobre quais
as linhas de comando tem que ser utilizadas para acessar, configurar e
comandar o Asterisk. Essa tarefa mesmo parecendo muito complicada não é;
a maioria das linhas de comando para todas as funcionalidades já estão
documentadas e explicadas passo a passo em vários sites, revistas e
livros especializados, inclusive com ilustrações de como a janela
ficará, com tudo escrito.
A forma de organização
das linhas de comando no Linux, principalmente no Asterisk, são feitas
para facilitar os leitores, de tal forma que todos os comandos e
ferramentas tem uma característica em comum: tudo o que o Asterisk sabe,
é o que está escrito nos arquivos .conf em /etc/asterisk. Por exemplo,
tudo que se refere ao usuário SIP está contido em sip.conf, todos os
números dos usuários estão em extensions.conf etc.
Como os conteúdos do
Asterisk e as opções que ele nos oferece são muito vastas, não iremos
abordar como essas linhas de comando são e nem quais delas serão
utilizadas para cada opção. Todo o detalhamento das linhas de comando
para cada função estão detalhadamente escritas e exemplificadas em sites
de nossa bibliografia, e o manual original do Asterisk está disponível
em
http://www.digium.com/handbook-draft.pdf .
Conclusão:
Podemos ver então, que
o servidor age como intermediário, unindo dois ou mais usuários em
áudio ou vídeo e fazendo com que suas opções e necessidades sejam
atendidas. Por esse motivo é importante que se tenha um servidor bem
configurado, pois é a configuração quem vai permitir que todas as
execuções ocorram de acordo com desejo da empresa, garantindo maior
usabilidade e conforto para o usuário. Isto pode resultar em um
diferencial, ou seja, em uma vantagem em relação à outras empresas,
mesmo que elas estejam oferecendo os mesmos serviços.
Bibliografia
www.asterisk.org
www.asteriskbrasil.org
http://www.allclick.com.br/Asterisk/
www.wikipedia.org
http://www.digium.com/handbook-draft.pdf
www.ipfone.com.br


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