O gerenciamento
de projetos tem sido considerado como uma maneira efetiva de assegurar o
sucesso de tarefas complexas, já que aumenta o controle de todas as
fases a serem implementadas, exigindo um planejamento rigoroso e
considerável para que o projeto seja concluído com êxito. Este
gerenciamento pode ser definido como um conjunto de ferramentas que
permitem que uma empresa desenvolva suas habilidades. Estas habilidades
incluem conhecimento e capacidades individuais, destinados ao controle
de eventos únicos e talvez dependentes de outros eventos, levando-se em
consideração uma linha cronológica, custos e definições qualitativas e
quantitativas estabelecidas.
Alguns métodos foram criados para o auxílio em
planejamento de projetos, como o método Lince e o método Grumbach, cujos
criadores os adjetivam como ‘Planejamentos Estratégicos com Cenários
Prospectivos’. Estes métodos, muitas vezes disponíveis em formato
digital, facilitam o trabalho no sentido de estabelecerem sub-prazos
para as tarefas do projeto para finalmente serem aptos de manterem o
prazo final estabelecido, tanto de grandes empresas quanto de médias e
pequenas empresas – apesar do conceito errôneo de que métodos como estes
e PERT/ NEOPERT não se aplicam a elas.
Para uma
promissora iniciação de projeto, é necessário um levantamento de
informações, como controle de prazos, custos, recursos e especificações
técnicas. Para um planejamento bem-sucedido, devemos considerar,
majoritariamente, o acompanhamento analítico do cronograma estabelecido,
tanto das tarefas cumpridas quanto das tarefas a cumprir. Este
acompanhamento nos fornece dados a respeito dos prazos estipulados e dos
pontos fracos do projeto, evidenciando os ajustes a serem realizados –
os improvisos. Ainda acrescentando, é comum alguma divergência de
opiniões entre os contribuintes para o projeto; para serem resolvidas,
são elaboradas algumas saídas alternativas, que podem também ser
chamadas de improvisos.
A improvisação no desenvolvimento de projetos pode ser
classificada como um elemento perturbador, quando abala o planejamento
em suas execuções, e como um elemento facilitador, se esse improviso é
gerado a partir de uma visão mais simples das atividades, alterando
alguns fatores e conseqüentemente acelerando o prazo de um projeto.
Portanto, o
improviso no desenvolvimento de um projeto deve estar aliado a execução
do mesmo, contribuindo de forma positiva para que este se torne viável,
bem-sucedido e satisfatório aos alicerces fundamentados para o projeto.
Bibliografia:
www.brainstorm.com.br,
Consulta em abril de 2006
Gomes,
Marcello Soares;
Desenvolvimento e Implementação de Sistemas e Automação Industrial:
Estudo de Caso. 2002..
Isnard Martins, Gestão, Aula 4 – PERT/NEOPERT,
PUC-Rio.