BIBLIOTECA DOS

NOVOS
ENGENHEIROS

Introdução à Engenharia
2006-1

Isnard Martins

 

21


 

O processo de gestão de empresas ao longo das décadas: do Taylorismo ao pós-Fordismo


Taissa Bandeira é estudante de
Engenharia da PUC-Rio
Abril 2006

Resumo

Esse trabalho apresenta as grandes mudanças ocorridas nas indústrias desde o século XIX, explicitando as diferentes formas de organização das empresas, através da sua localização espacial, mão-de-obra, tempo e estoque.

Introdução

            Ao longo das décadas, as indústrias se adaptaram de acordo com as novas tecnologias. É cada vez mais notória a presença de uma rede de relações entre o espaço e as estratégias de produção e reprodução do capital, num contexto de transformação dessas estratégias. Portanto, é necessário que se faça um estudo de cada um dos diferentes sistemas de produção.

            O mais antigo deles é o Taylorismo, que surgiu juntamente com a primeira indústria. Esse sistema prioriza cada vez mais o tempo para produzir. Poderia ser dito que seu lema é produzir muito em um tempo cada vez melhor. Entretanto, para isso há uma divisão rígida de tarefas com grande hierarquia. Busca-se maior produção e produtividade com a exploração do operário. Além disso a dificuldade de transporte era grande, portanto as indústrias se localizavam próximas aos mercados consumidores.

            Após o Taylorismo, surge o Fordismo. Nesse sistema, a conjuntura se torna mais atual: a

produção em massa para consumo em massa; grande desperdício no estoque de matérias-primas;

linha de montagem rígida, isto é, o mercado se adequa a produção; separação rígida entre os setores de concepção e montagem; mão-de-obra qualificada, técnicas de segundo grau. Juntamente a todas essas transformações o espaço geográfico se torna outro: é de grande concentração industrial, urbana e operária. Pratica-se a chamada economia de aglomeração, isto é, indústria atrai indústria.

            Por último, o mais moderno sistema, o pós-fordismo. Nele surge a linha de montagem flexível - a produção se adequa aos diferentes mercados -, o sistema de produção just in time - produz aquilo que foi encomendado num tempo determinado (daí um menor estoque de matérias primas com menos desperdício). Outra novidade é a especialização da mão-de-obra, agora com nível superior, o que facilita a troca de informações com engenheiros. Pratica-se a integração entre os setores de concepção e montagem, bem como a cogestão, isto é, os trabalhadores participam do lucro da empresa, o que visa aumentar a produtividade. Contrastando-se com o fordismo, ocorre a deseconomia de aglomeração. Nesse processo inclui-se a terceirização das atividades produtivas ( o que reduz os custos trabalhistas ) além da desconcentração das indústrias.

            Assim, pode-se notar muitas mudanças ao longo das décadas e elas serão cada vez evidentes, proporcionais as tecnologias que vão surgindo.

Bibliografia
http://www.teses.usp.br/
Textos extraídos de relatórios do Colégio Santo Agostinho

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